Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(1): e00037023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528218

RESUMO

Os objetivos foram descrever a prevalência de baixo peso e excesso de peso, avaliados pelo índice de massa corporal (IMC), estratificada por sexo e faixa etária, e analisar as características sociodemográficas associadas ao IMC em mulheres e homens mais velhos. Trata-se de uma análise transversal de 8.974 participantes com ≥ 50 anos da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil, 2015-16). O IMC foi classificado em baixo peso, eutrofia e excesso de peso de acordo com a idade do participante. Foi utilizado modelo de regressão logística multinominal, considerando-se as características sociodemográficas de mulheres e homens. Os resultados evidenciaram maior prevalência de excesso de peso nas mulheres em comparação aos homens (64,1% vs. 57,3%). Em ambos os sexos, a prevalência de baixo peso foi maior nos mais longevos, enquanto que o excesso de peso foi menor. Nas mulheres, a chance de baixo peso foi maior do que a chance de eutrofia naquelas solteiras/viúvas/divorciadas (OR = 1,95; IC95%: 1,42-2,66) e nas residentes na área rural (OR = 1,58; IC95%: 1,01-2,49), ao passo que a chance de excesso de peso foi menor do que a chance de eutrofia nas residentes na área rural (OR = 0,78; IC95%: 0,62-0,97) e em todas as macrorregiões geográficas relativas à Região Sul. Para os homens, a chance de excesso de peso foi menor do que a chance de eutrofia entre solteiros/viúvos/divorciados (OR = 0,58; IC95%: 0,48-0,69). Os mais ricos apresentaram menor chance de baixo peso (OR = 0,59; IC95%: 0,38-0,90), bem como maior chance de excesso de peso (OR = 1,52; IC95%: 1,20-1,92). Em conclusão, as características sociodemográficas associadas ao IMC diferiram entre os sexos.


The objective were to describe the prevalence of underweight and overweight, assessed by body mass index (BMI), stratified by sex and age group, and to analyze the sociodemographic characteristics associated with BMI in older women and men. This is a cross-sectional analysis of 8,974 participants aged ≥ 50 years from the baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brasil, 2015-2016). BMI was classified as underweight, eutrophy, and overweight according to the participant's age. A multinomial logistic regression model was used, considering the sociodemographic characteristics of women and men. The results showed a higher prevalence of overweight in women compared to men (64.1% vs. 57.3%). In both sexes, the prevalence of underweight was higher in the longest-lived individuals, while overweight was lower. In women, the chance of underweight was higher than the chance of eutrophy in those who were single/widowed/divorced (OR = 1.95; 95%CI: 1.42-2.66) and in those living in rural areas (OR = 1.58; 95%CI: 1.01-2.49), while the chance of being overweight was lower than the chance of being eutrophy in those living in rural areas (OR = 0.78; 95%CI: 0.62-0.97) and in all geographic macro-regions related to the South Region. For men, the chance of being overweight was lower than the chance of being eutrophy among single/widowed/divorced individuals (OR = 0.58; 95%CI: 0.48-0.69). The richest had a lower chance of being underweight (OR = 0.59; 95%CI: 0.38-0.90), as well as a higher chance of being overweight (OR = 1.52; 95%CI: 1.20-1.92). In conclusion, the sociodemographic characteristics associated with BMI differed between the sexes.


Los objetivos fueron describir la prevalencia de bajo peso y sobrepeso, evaluados a través del índice de masa corporal (IMC), estratificada por sexo y grupo de edad, y analizar las características sociodemográficas asociadas al IMC en mujeres y hombres mayores. Se trata de un análisis transversal de 8.974 participantes con ≥ 50 años de la línea de base del Estudio Longitudinal Brasileño sobre el Envejecimiento (ELSI-Brasil, 2015-2016). Se clasificó el IMC en bajo peso, eutrofia y sobrepeso conforme la edad del participante. Se utilizó el modelo de regresión logística multinomial, teniendo en cuenta las características sociodemográficas de mujeres y hombres. Los resultados evidenciaron una prevalencia más alta de sobrepeso en las mujeres en comparación con los hombres (64,1% vs. 57,3%). En ambos sexos, la prevalencia de bajo peso fue más alta en los grupos de mayor edad, mientras que la prevalencia del sobrepeso fue menor. La chance de bajo peso fue más alta que la chance de eutrofia en las mujeres solteras/viudas/divorciadas (OR = 1,95; IC95%: 1,42-2,66) y en las que viven en el área rural (OR = 1,58; IC95%: 1,01-2,49), mientras que la chance de sobrepeso fue menor que la chance de eutrofia en las que viven en el área rural (OR = 0,78; IC95%: 0,62-0,97) y en todas las macrorregiones geográficas relacionadas a la región Sur. La chance de sobrepeso fue menor que la chance de eutrofia entre los hombres solteros/viudos/divorciados (OR = 0,58; IC95%: 0,48-0,69). Los más ricos presentaron una chance menor de bajo peso (OR = 0,59; IC95%: 0,38-0,90), así como una chance más alta de sobrepeso (OR = 1,52; IC95%: 1,20-1,92). En conclusión, las características sociodemográficas asociadas al IMC difirieron entre los sexos.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA